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2.
Mundo saúde (Impr.) ; 45: e1172020, 2021-00-00.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1511259

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi analisar a relação entre o Índice de Massa Corporal pré-gestacional (IMCpg) e peso do recém-nascido no município de Santo Antônio de Jesus-BA. Estudo de coorte prospectivo, com 185 gestantes e seus respectivos recém-nascidos, atendidas nas Unidades Básicas de Saúde, de abril de 2012 a novembro de 2013. O IMC pré-gestacional foi realizado com dados do peso referido e estatura aferida no dia da aplicação do questionário. O teste de Kolmogorov­ Smirnov foi realizado para análise da normalidade dos dados. Estimou-se a associação entre o estado nutricional pré-gestacional e os desfechos perinatais, por meio do Risco Relativo e intervalo de confiança de 95%. Das 185 mulheres, 44,9% iniciaram a gestação com algum desvio ponderal. As mulheres com baixo peso e sobrepeso apresentaram associação positiva para peso insuficiente ao nascer (<3000g), sendo as com baixo peso (RR=2,2; IC95%=0,5-9,5) e sobrepeso (RR=1,1; IC95%=0,5-2,6), enquanto as obesas apresentaram associação negativa (RR=0,8; IC95%=0,3-2,7). Apenas as mulheres com baixo peso apresentaram risco para baixo peso ao nascer (RR=3,1; IC95%=0,3-30,7). Esses dados revelam que o estado antropométrico pré-gestacional influencia no desenvolvimento da gestação e as inadequações nutricionais configuradas em períodos anteriores à concepção são considerados fatores determinantes para o peso da criança. Os desvios ponderais pré-gestacionais apresentaram associação positiva com o peso inadequado ao nascer, o que sugere a necessidade de cuidados nutricionais pré-concepcionais. Assistência à saúde a mulheres em idade fértil poderá auxiliar em melhores desfechos gestacionais.


The aim of this study was to analyze the relationship between the pre-gestational Body Mass Index (BMIpg) and the newborn's weight in the municipality of Santo Antônio de Jesus, BA. This was a prospective cohort study, with 185 pregnant women and their respective newborns, attended at the Basic Health Units, from April 2012 to November 2013. The pre-gestational BMI was performed with data of their referred weight and height measured on the day of application of the questionnaire. The Kolmogorov ­ Smirnov test was performed to analyze the normality of the data. The association between pre-pregnancy nutritional status and perinatal outcomes was estimated through the Relative Risk and 95% confidence interval. Of the 185 women, 44.9% started the pregnancy with some weight deviation. Underweight (RR = 2.2; 95% CI = 0.5-9.5) and overweight (RR = 1, 1; 95% CI = 0.5-2.6) women showed a positive association with insufficient birth weight (<3000g), while obese women presented a negative association (RR = 0.8; 95% CI = 0.3-2.7). Only underweight women were at risk for low birth weight (RR = 3.1; 95% CI = 0.3-30.7). These data reveal that the pre-gestational anthropometric status influences the development of pregnancy and the nutritional inadequacies configured in periods prior to conception are considered determining factors for the child's weight. Pre-pregnancy weight deviations were positively associated with inadequate birth weight, which suggests the need for preconception nutritional care. Health care for women of childbearing age may assist in better pregnancy outcomes.

3.
Rev. bras. oftalmol ; 79(6): 374-379, nov.-dez. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1156166

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the clinical effectiveness of amniotic membrane transplantation for ocular surface reconstruction. Methods: Prospective study including 23 eyes of 21 patients who underwent amniotic membrane transplantation at Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR) and at Cirurgia e Diagnose em Oftalmologia do Paraná (CDOP) clinic, located in Curitiba, PR, Brazil, from may 2015 to july 2019. The amniotic membrane was collected from elective and term cesarean delivery, and conserved in preservation medium and glycerol 1:1, stored at -80° Celsius. The membrane was fixed on the ocular surface with 10-0 nylon, 8-0 vicryl, biological glue or a combination of these materials. Results: The ocular surface reconstruction was successful in 22 eyes (95.6%). Failure was observed only in 1 case (bullous keratopathy) in which the condition was maintained postoperatively. Patients' age ranged from 11-82 years, with a mean age of 37.4 years. There was a higher incidence in males (66.6%). A difference was perceived in the distribution of the affected eye (which was greater in the right eye - 65.2%). As for the previous ophthalmic surgery history, 12 of the 23 eyes had a positive history (52.2%). It was observed that all patients who had preoperative visual acuity assessed showed improvement or maintenance of corrected visual acuity. In the postoperative period, complications associated with the underlying disease were observed, although not particularly related to the amniotic membrane transplantation. There were not any cases of postoperative infection. Conclusions: There was an improvement in the general state of the ocular surface in almost all of the cases in which the transplant was performed. Therefore, the amniotic membrane can be considered a good alternative for reconstructing the ocular surface, as a single or supporting treatment.


Resumo Objetivo: Avaliar a eficácia clínica do transplante de membrana amniótica na reconstrução da superfície ocular. Métodos: Estudo prospectivo incluiu 23 olhos de 21 pacientes que realizaram transplante de membrana amniótica no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na clínica de Cirurgia e Diagnose em Oftalmologia do Paraná (CDOP), localizados em Curitiba, PR, Brasil, no período de maio de 2015 a julho de 2019. A membrana amniótica foi captada a partir de parto cesárea eletivo e a termo, conservada em meio de preservação e glicerol 1:1 e armazenada a -80° Celsius. A membrana foi fixada na superfície ocular com fio nylon 10-0 ou vicryl 8-0 e/ou cola biológica. Resultados: A idade dos pacientes variou de 11-82 anos, com média de 37,4 anos. Houve maior incidência no sexo masculino (66,6%). Ocorreu diferença na distribuição do olho acometido (maior no olho direito - 65,2%). Quanto à história de cirurgia oftalmológica prévia, 12 dos 23 olhos tinham história positiva (52,2%). Observamos que nos pacientes em que foi possível a avaliação da acuidade visual pré-operatória, todos apresentaram melhora ou manutenção da acuidade visual. No pós-operatório foi observado complicações associadas à doença de base e não propriamente ao transplante de membrana amniótica. Não foram registrados casos de infecção pós-operatória. Conclusão: Houve melhora do estado geral da superfície ocular em quase totalidade dos casos em que o transplante foi realizado. Portanto, a membrana amniótica pode ser considerada uma boa alternativa para reconstrução da superfície ocular, como tratamento único ou coadjuvante.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Biological Dressings , Eye Injuries/surgery , Amnion/transplantation , Anterior Eye Segment/surgery , Prospective Studies
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